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Estamos iniciando o mês de outubro. Este mês é dedicado aos missionários e missionárias, e também dedicado tradicionalmente a Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. A Rainha e Padroeira do Brasil. Nossa Senhora Aparecida. Convido você a debruçar sobre esta sui generais personagem bíblica que marca a história da humanidade.

 

Uma dúvida muito frequente entre católicos e não católicos é sobre a pessoa de Maria, a Mãe de Deus ou como sempre chamamos: a Nossa Senhora, porque se sabe da existência de um número expressivo de “Nossas Senhoras” com as mais diversas denominações: Nossa Senhora Aparecida que celebramos neste dia 12, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Guadalupe e tantas outras, cujas denominações preencheriam páginas e páginas. Segundo os teólogos, estima-se mais de 1.100 títulos para Maria. São muitos nomes, mas dedicados a uma única pessoa: a Virgem, Santíssima, Mãe de Deus.

 

Nos Evangelhos de Mateus e Lucas, Maria uma jovem de 15 anos, ficou grávida por obra do Espírito Santo, sem ter envolvimento com homem algum, claro tudo isso ocorreu quando Maria estava prometida em casamento a José que se encontrava por volta dos 30 anos de idade.

 

A partir do nascimento da criança, o mundo não seria mais o mesmo tornando-se um marco para crentes e não crentes, sendo ele o fundador da Igreja totalmente inspirada nos seus ensinamentos, ou seja, do cristianismo. A presença de Maria na história da salvação é tão importante que os católicos não se limitam a chamá-la de simplesmente Santa Maria. Até porque segundo as palavras do próprio Jesus Cristo pregado na Cruz ao apresenta-la ao discípulo amado, naquele momento representando toda a humanidade, Jesus a denomina como a Mãe de toda humanidade.

 

Então é justo que, sendo a Mãe de todos, Maria se faz aparecer nas mais diversas localidades e nas mais diversas situações da vida e da história, sendo homenageada com o título da localidade ou da devoção. Outras ainda recebem seus nomes conforme as necessidades do momento, como, por exemplo, Nossa Senhora Desatadora de Nós (para a solução de problemas), e Nossa Senhora do Bom Parto (protetora das gestantes).

 

Muitos títulos dedicados a Nossa Senhora são tidos como dogmáticos, ou seja, oficialmente confirmados pela Igreja, por exemplo, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, assim denominada através de Bula assinada pelo Papa Pio IX, que declarou Maria sem a mancha do pecado original, ou até mesmo a sua condição de Virgem Maria, consagrada no ano de 649, no Concílio de Latrão, instituindo e reconhecendo a sua virgindade perpétua.

 

Desse modo, todos esses títulos se referem a uma única Santa, Maria, a Mãe que deu à luz a Jesus de Nazaré, a Mãe de Deus, conforme dogmaticamente foi reconhecida, no III Concílio de Éfeso no ano 431.
Desde o princípio do cristianismo a devoção a Maria já era bastante expressiva, por se entender que Maria era um instrumento do próprio Cristo, seu Filho, e o pedido de uma mãe, nenhum filho nega.

A narrativa do milagre que ocorreu nas Bodas de Caná, que conhecemos através do Evangelho de João (cf. Jo 2,1-11), com a transformação da água em vinho, durante uma festa de casamento, ocorreu por pedido de Maria, e é considerado o primeiro milagre realizado por Jesus. Em que pese Jesus ter dito a sua mãe que ainda não era a sua hora, Ele não deixou de atender o pedido. Com isso, fica clara a importância dela como intercessora pelas aflições dos seus filhos e filhas.

 

O tema de Maria está vivo em todos os períodos da história do cristianismo. Há uma tradição que assinala que a primeira aparição de Maria teria ocorrido na Espanha, em 40 d.C., sendo presenciada por São Tiago, Apóstolo de Jesus, considerado o evangelizador daquela região. O título ali reconhecido foi o de Nossa Senhora do Pilar, já que, segundo os relatos, Maria teria aparecido em uma coluna, pedindo que ele construísse um santuário naquele lugar.

 

Desde a morte e ressurreição de Jesus, os relatos das aparições de Nossa Senhora foram constantes e por isso, hoje se identifica mais de mil títulos dirigidos à Mãe de Deus. É importante que se diga que nem sempre a Igreja aprova ou torna oficial as aparições, que sem dúvida continuam existindo, pois respeita-se um protocolo científico que deve ser seguido para o reconhecimento, permanecendo muitas, em análise, sendo, no entanto, permitido somente a liberdade de veneração.

 

Um dos parâmetros que são analisados é se o que supostamente a Virgem Maria disse aos videntes é condizente com os ensinamentos de Cristo e do Evangelho e, consequentemente com a Igreja, passando pela avaliação psicológica e moral daqueles que dizem ter presenciado o evento.

 

Pode-se afirmar que Maria é única e a Nossa Senhora vive no coração de cada um dos seus filhos e filhas. E muitas vezes esse carinho transcende o nosso entendimento, e ela vem, se expõe, se mostra por inteira e transmite um ensinamento ao mundo. Portanto, digamos sempre com fé e devoção.

 

 

“Doravante todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque o poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,49).


 

Pe. Ivan Paulo Moreira

Pároco da Paróquia São João Batista Cahoeira de Minas-MG

 

 

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